quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hoje falamos de: Rescaldo eleitoral




Contados que estão os votos, a primeira conclusão a tirar é que os habitantes do concelho de Anadia, parece que não querem a mudança. Como se pode ler, pelos resultados, sequer arriscaram essa hipótese. Nalgumas freguesias foram, até, muito contundentes, rejeitando candidatos com muito valor e com trabalho, excelente, feito pela sua terra, ao longo de vários anos o que é muito injusto e estranho.

Acreditamos que, no concelho, para muitas pessoas a decisão de votar num dos partidos resultou de convicção e de uma opção pessoal, mas também tenho a certeza que outras houve e não poucas, em que o voto foi induzido com recurso á deturpação da verdade de certos acontecimentos por alguns agentes políticos; pela abordagem tendenciosa de factos sociais com carga política por via de alguma imprensa; pelos arranjinhos de última hora com conivência da câmara; pela pressão sobre os eleitores, esta bem patente, nas próprias assembleias de voto.

Outra das importantes ilações a tirar é que a facção Ildefonso/ José Manuel Ribeiro não tem tanta influência como eles supunham, o que leva a concluir que, apesar das tricas, das denúncias e críticas, Litério Marques manteve, quase intacta, a sua franja de apoiantes.

L. Marques demonstrou-se incólume e, saindo incólume, ficou com a posição reforçada, nomeadamente em relação às denúncias anónimas de actos impróprios que tentavam imputar-lhe.

Este desfecho, na minha perspectiva, não favorece JM Ribeiro numa futura candidatura à câmara pois, o mais provável é que L. Marques prepare a “cama” para um dos seus delfins, abandonando o cargo antes do fim do mandato, beneficiando aquele da base de apoio que L. Marques mantém.

Afigura-se uma dura batalha para JM Ribeiro, no que concerne à conquista de um lugar na câmara, daqui a 4 anos, a não ser que a facção Ildefonso/JM Ribeiro consiga derrubar L. Marques provando que os factos, revelados anonimamente, aconteceram realmente.

Sem comentários:

Enviar um comentário