quinta-feira, 30 de julho de 2009

Hoje falamos de: Como se fosse na Madeira


Litério Marques diz uns desconchavos e logo os nossos semanários os aproveitam para lhes dar destaque como se fossem as reflexões mais profundas e sensatas, alguma vez proferidas pelo ser humano, não se limitando a noticiá-las como é sua obrigação. Colocam-no a ele e a elas em lugar de destaque, onde só deveria estar gente que o merecesse. Esta furtiva atitude de simpatia, só terá, provavelmente, paralelo na imprensa controlada por AJJ.
Elogiam-no, quando deviam criticá-lo pelo desconhecimento que demonstra da lei, quando afirma “… andam aí com um paleio tosco para legalizar os poços”. (in JB). Ora, se ele conhecesse a lei como é sua obrigação, saberia que não se exige a legalização ou sequer a declaração de todos os poços, mas, apenas, de alguns com maior caudal de extracção. Por outro lado, “tosco” e insensato é o “paleio” de quem não reconhece que é, agora, que se previne o futuro e só conhecendo-os se podem proteger os recursos hídricos deste concelho. Não esqueçamos que especialistas já alertam para a possibilidade de uma forte redução da quantidade de água potável, em Portugal, dentro de 10 a 15 anos.
Deviam criticá-lo, mas elogiam-no pelas suas próprias contradições e ignorância, quando diz, no mesmo jornal, ”...deviam é preservar e proteger esses buracos” e “é urgente implementar mecanismos para preservar os poços…”. Claro! Mas para isso é preciso localizá-los e saber a quem pertencem porque é aos seus proprietários que compete tomar essas medidas. Mas é, atente-se bem, a lei que poderia permitir e facilitar isso - e que, para mim, deveria ser, ainda, mais abrangente - o que ele critica tão feroz e demagogicamente.
É o que temos, dirão alguns. Pois, mas assim não vamos lá

domingo, 19 de julho de 2009

Hoje falamos de: não falamos, gritamos: O TERRENO ESTÁ LIMPO

Antes

Agora





Passei há dias nos terrenos do parque desportivo e nem queria acreditar. O terreno está completamente limpo do entulho. Para onde ele foi tranferido não sei, mas que já não está naquele espaço, isso eu vi com estes que a terra há-de comer, (que seja tarde). Foi um trabalho rápido discreto e até se pode dizer, bem feito. Eu diria que quase se pode comer no chão.
Daqui endereço os parabéns, aos funcioários que executaram o trabalho.

Mesmo podendo ser acusado de partidarizar o post tenho que admitir que a intervenção do deputado José Carlos Coelho do PS que abordou este tema, na Assembleia Municipal, do dia 26/06, terá sido decisiva neste final feliz. Parece que o aproximar das eleições esta a despertar em Litério Marques, sentimentos ecológicos muito oportunos. Melhor dito:oportunistas.
A ver vamos o que se seguirá.


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Hoje vamos falar de: Um suave perfume



Caminhar à noite é um dos meus prazeres e, parece, de muita gente.
No silêncio e tranquilidade que nos envolve, só perturbada por um ou outro carro que passa cheio de pressa, tudo parece diferente. Esquece-se o trabalho, os impostos para pagar, a conta da creche, as propinas, as negativas dos filhos, a vassoura fenómeno que dispara bagos de chumbo, as desavenças e traições no PSD, os requerimentos do deputado que não resolvem nada… e mais uma quantidade de inutilidades que nos ocupam o dia.
Mas não há, infelizmente, em Anadia, muitos locais onde se possa fazer, com segurança, uma caminhada nocturna reparadora, seja por falta de iluminação, seja por falta de bermas arranjadas ou passeios. Por isso vemos tanta gente amante deste prazer/desporto que, por falta de condições mínimas para tornar os percursos seguros, se obriga a envergar coletes reflectores, que certamente não vestiriam se não temessem pela sua integridade física.

Porque o meu conceito de prazer não inclui vestir um acessório de trabalho, escolho um dos poucos locais onde ainda não é perigoso andar, de noite, sem ele: a Curia e a sua avenida.
Todavia, mesmo aqui, o “torpor idílico” da caminhada é frequentemente interrompido pelas irregularidades do passeio. Mas, isso, eu dou de barato. Agora o “perfume” que irradia das ribeiras que a avenida atravessa, particularmente da mais próxima do Palace?!...Isso, sim, põe-me mal disposto e “tira-me do sério”porque, qual bofetada, desperta -me para a triste realidade de quão pobre continua a ser a sensibilidade ambiental desta câmara.
Nem a estância turística de excelência do concelho, lhe escapa.
Quando é que isto acaba?