sábado, 22 de agosto de 2009

Hoje falamos de: Asfixia democrática


Quando vejo a Dr. M.F. Leite, não consigo evitar associar a sua figura à personagem fantástica criada pelo Bruno Nogueira nos Contemporâneos. Ambos têm um piadão. Este, porque usa o limite do “non sense” para fazer rir. Aquela, porque leva o “non sense”tão longe que perde a noção dos limites do ridículo.
Vem esta senhora falar de” asfixia democrática” quando não é capaz de dizer uma palavra acerca do que se passa na Madeira onde está “superiormente” definido, pelo intocável do PSD que, quem não é pelo Sr. Dr. Alb. João, é inimigo a abater. Vem falar de “asfixia democrática, quando não dirige um som sequer, de resposta - nem uma “bufa”. Um peido seria mais adequado, mas isso é pedir muito - ao seu peão de brega madeirense, quando este, libertando a sua conhecida flatulência, empesta o ambiente com os métodos e afirmações que tresandam à putrefacta ideologia salazarista. Vem falar de “asfixia democrática” quando ela própria, questionada sobre P. Coelho admite, em entrevista na RTP, que quem é contra ela, no seu partido, não pode pensar em ser deputado. Vem falar em “asfixia democrática”, quando defende a inclusão, nas suas listas para deputados, de pessoas envolvidas em processos judiciais, já considerados arguidos, cuja opção é contestada, até pelos seus mais próximos, apoiantes. Mas ela assobia para o lado e dá uma desculpa esfarrapada.
Haverá melhor exemplo de asfixia democrática?
Há pessoas que não conseguem ver um pedregulho no seu próprio olho, mas sempre julgam ver um cisquinho no olho alheio e Ferreira Leite é uma delas.
Mas estas coisas pegam-se e o vírus “jardinocrático” já alastra aos escolhidos de MFL. Veja-se o caso de Anadia. Veja-se a quantidade e motivos da depuração efectuado por Litério Marques. Veja-se em quem recaiu a escolha para cabeça de lista à AM. Luís Santos um homem do “ámen”- com uma conhecida ligação com Litério tipo “unha com carne”.
É esta a dupla maravilha que se propõe governar Anadia. Se tal acontecer, senhores, bem podemos preparar as costas para a vénia e para o beija-mão. Quem o não fizer, e eu serei um deles, não me admira nada que tenha a vida transformada num inferno, como agora acontece na “jardinocracia” madeirense.
Só me resta dizer como a minha avó: “longe vá o agoiro”.

1 comentário:

  1. Este moço Zé Ribeiro devia ter um pouco de vergonha na cara.
    Foi desautorizado e não pediu a demissão?
    Está dependente do tacho é um triste.
    Agora ainda vai fazer campanha pelo Litério depois do que disse dele.

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