domingo, 28 de junho de 2009
Hoje vamos falar de: Pequeno apontamento sobre Michael Jackson
Tenho que confessar que não fui, nem sou, um grande fã de M. Jackon. Todavia, nem zaratustra nem o Anadia tem voz podem ficar indiferente ao desaparecimento desta figura tão marcante, para milhões de pessoas e para o panorama musical mundial.
Homem de personalidade controversa, a quem atribuem o melhor e o pior, surpreendeu-nos de facto, com atitudes quotidianas que alguns consideram reveladoras, apenas, de imaturidade e outros de puro e duro calculismo mediático. Seja!!
Profissionalmente, porém, ninguém pode negar que foi inovador e senhor de uma genial irreverência e capacidade artística.
Tenho a certeza que M. Jackson deixou uma assinatura impossível de imitar e uma recordação que perdurará para além dos tempos, mesmo naqueles que, como eu, não o apreciam.
Aqui fica, pois, a nossa homenagem.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Hoje vamos falar de: Câmara Municipal versus Ambiente
Local: zona anexa ao parque desportivo do Montouro
Autor e proprietário: Câmara Municipal de Anadia
Ensinamento: como eu não digo nada, faz o que eu faço
O que vemos nesta foto é, indiscutivelmente, um mau exemplo.
Nunca será possível, perante a reiterada indiferença deste executivo pelas consequências ambientais de actos como este, desencadear nas pessoas comportamentos que, em vez de agredirem, preservem este bem comum, único e insubstituível que é o planeta onde vivemos.
Não admira pois, que a taxa de separação do lixo neste concelho não atinja os 6%
Não admira também que os caminhos florestais sejam transformados em lixeiras.
Não admira que juntos dos contentores nauseabundos sejam despejados, colchões, sanitas e outras estranhas vitualhas.
Não admira que se continue a despejar no saneamento - onde o há – o óleo alimentar usado.
E o que poderia a Câmara fazer para além de dar o exemplo?
1 - Alugar contentores e distribuí-los pelas freguesias, para recolha de “monstros”
2 – Promover campanhas de sensibilização para fomentar uma maior separação nos resíduos sólidos urbanos e uma maior consciencialização ambiental
3 – Transferir os entulhos que produz para depósitos legais.
Dir-me-ão que tudo isto custa dinheiro! É verdade! Mas, se hoje não pagar quem deve, amanhã pagaremos todos e, como dizia a minha avó, “com língua de palmo”
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Hoje falamos de: Tiananmen
A geração dos anos 40/50, a chamada do “Baby Boom”, por ter nascido no período imediato ao fim da II Grande Guerra em que houve uma “explosão”de nascimentos – é fácil compreender porquê – tem tido o privilégio de assistir a importantes acontecimentos, que não deixaram ninguém indiferente. Uns marcaram pela positiva, outros, verdadeiramente lamentáveis, pela negativa. Todos foram, porém, portadores de ensinamentos inigualáveis. Por isso, sem querer tirar a importância a algum deles, refiro, apenas, aqueles em que a juventude teve maior relevância, nas lutas contra regimes conservadores e autocráticos de direita ou ditatoriais e repressivos de esquerda. Lembro, a propósito, Maio de 68, em França, lembro Setembro de 69 em Portugal, lembro Abril de 74, em Portugal, lembro, particularmente, Junho de 89 na China.
Era o dia 3 de Junho, Sábado, do ano de 1989, passaram-se, apenas, 20 anos – quando já no nosso país a nossa juventude usufruía da liberdade por outros conquistada – que milhares de jovens chineses, a maioria estudantes, se juntaram na mítica Praça de Tiananmen, em Pequim, protestando contra a ditadura pedindo, apenas… democracia. Estavam de mãos vazias contra um regime comunista, com uma “escola” de repressão e violência criada por Mao Tsé Tung.
Estavam de mãos vazias, disse, mas exigiam uma arma, que de bélico não tem nada, mas cujo efeito pode ser devastador. A arma do voto pessoal e secreto.
Mas, esta arma o regime comunista não estava disposto dar. Em vez dela mandou tanques e soldados armados com metralhadoras, que os estudantes, de mãos vazias, enfrentaram oferecendo a vida. Milhares de vidas. Quantas? Parece que ninguém sabe, ou melhor, ninguém quer saber, nem cá e muito menos lá, porque o regime comunista chinês ameaça e reprime de forma violenta mas subtil, destruindo as carreiras profissionais ou internando em clínicas psiquiátricas, como é prática dos regimes comunistas, quem tem a ousadia de recordar o massacre.
Incomoda pensar que, há apenas 20 anos atrás, enquanto milhares de jovens trocavam a vida por um voto, já nós malbaratávamos a nossa possibilidade de o usar. E hoje, invocando os mais disparatados argumentos, essa propensão para o desperdício do voto continua a verificar-se. Mais do que uma pena, é uma imoralidade
Era o dia 3 de Junho, Sábado, do ano de 1989, passaram-se, apenas, 20 anos – quando já no nosso país a nossa juventude usufruía da liberdade por outros conquistada – que milhares de jovens chineses, a maioria estudantes, se juntaram na mítica Praça de Tiananmen, em Pequim, protestando contra a ditadura pedindo, apenas… democracia. Estavam de mãos vazias contra um regime comunista, com uma “escola” de repressão e violência criada por Mao Tsé Tung.
Estavam de mãos vazias, disse, mas exigiam uma arma, que de bélico não tem nada, mas cujo efeito pode ser devastador. A arma do voto pessoal e secreto.
Mas, esta arma o regime comunista não estava disposto dar. Em vez dela mandou tanques e soldados armados com metralhadoras, que os estudantes, de mãos vazias, enfrentaram oferecendo a vida. Milhares de vidas. Quantas? Parece que ninguém sabe, ou melhor, ninguém quer saber, nem cá e muito menos lá, porque o regime comunista chinês ameaça e reprime de forma violenta mas subtil, destruindo as carreiras profissionais ou internando em clínicas psiquiátricas, como é prática dos regimes comunistas, quem tem a ousadia de recordar o massacre.
Incomoda pensar que, há apenas 20 anos atrás, enquanto milhares de jovens trocavam a vida por um voto, já nós malbaratávamos a nossa possibilidade de o usar. E hoje, invocando os mais disparatados argumentos, essa propensão para o desperdício do voto continua a verificar-se. Mais do que uma pena, é uma imoralidade
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